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Megaoperação no Rio de Janeiro deixa 64 mortos e 81 presos

Na última terça-feira (28), o Rio de Janeiro viveu a maior operação policial da história do estado, marcada por violência intensa e forte impacto na rotina da população. A ação, batizada de Operação Contenção, foi realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, e mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, além de promotores do Ministério Público ISTOÉ Independente  CNN Brasil.


Megaoperação no Rio de Janeiro

Objetivo da operação


Segundo as autoridades, a operação foi resultado de mais de um ano de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). O alvo principal era o Comando Vermelho (CV), facção criminosa que atua em 26 comunidades da região e tem expandido sua influência para outros estados. A missão incluía o cumprimento de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão  G1  CNN Brasil.


Confrontos e letalidade


O saldo oficial até o momento é de 64 mortos, incluindo quatro policiais (dois civis e dois militares do Bope), além de 81 presos. Entre os detidos está Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quitungo”, apontado como braço direito de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, uma das principais lideranças do CV ISTOÉ Independente.


Durante os confrontos, criminosos usaram drones com explosivos, ergueram barricadas e incendiaram veículos para dificultar o avanço das forças de segurança O GLOBO.


Impacto na cidade


A operação transformou o Rio em cenário de guerra: 71 ônibus foram usados como barricadas, 204 linhas de transporte foram afetadas e vias expressas como a Linha Amarela chegaram a ser bloqueadas O GLOBO  CNN Brasil. Universidades como UFRJ e Uerj suspenderam atividades presenciais, e milhares de moradores ficaram impedidos de circular.


Repercussão


A ação repercutiu internacionalmente, sendo descrita por veículos estrangeiros como um episódio de “cenas de guerra” e “banho de sangue” VEJA. Internamente, além do apoio oficial do governo estadual, surgiram denúncias de abusos policiais feitas por moradores e registradas pela Defensoria Pública UOL Notícias.


A Operação Contenção ficará marcada como a mais letal já registrada no Rio de Janeiro. Enquanto o governo estadual defende a ação como necessária para enfrentar o crime organizado, especialistas e moradores levantam questionamentos sobre os custos humanos e sociais de operações desse porte.

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